Dó, Ré, Mi, FLA

Balada do Amor Inabalável

No caminho para o trabalho, fiquei pensado sobre o que escrever a respeito do desastre de ontem à noite. Confesso que ainda não sei o que digitar por aqui. Talvez somente os torcedores que vivenciaram a final da Copa de 50 consigam entender o que eu e toda a Nação Rubro-Negra estamos sentindo neste momento. A revolta, a dor, a humilhação e a profunda tristeza que tomou conta do coração de todos os flamenguistas do mundo.

O que eu posso dizer neste momento é que esses jogadores, comissão técnica e diretoria possam tentar quantas vezes quiserem, mas jamais vão abalar o amor que sinto pelo Flamengo. Como costumo dizer, sou santista de nascimento e flamenguista de coração. Nasci em Santos e escolhi o Flamengo para ser o meu time de coração quando comecei a acompanhar futebol. Foi amor à primeira vista. E não são esses amadores e irresponsáveis, que não têm o mínimo de paixão, profissionalismo e comprometimento pelo Clube Mais Querido do Brasil, que vão conseguir acabar com este amor.

Ontem senti muito ódio, raiva e revolta. Mas só quem ama incondicionalmente é capaz de sentir isso nem que seja momentaneamente. Para aqueles que tentaram ontem acabar com este amor, vai aqui o meu recado:

Serei Flamengo mesmo que a bola não entre,
Mesmo que o Maracanã se cale,
Mesmo que o manto sagrado desbote,
Mesmo que a vitória esteja longe.

Serei Flamengo, seja longa a jornada,
Seja dura a caminhada,
Flamengo no peito e na alma,
No grito e nas palmas,
SEREI FLAMENGO ATÉ MORRER!

Santista de nascimento e flamenguista de coração, Fábio Martins escreve diariamente no Cotidiano Ranzinza. Está revoltado com o que os jogadores, comissão técnica e diretoria fizeram ontem com seu time de coração, mas continuará amando o Flamengo como sempre amou.