sábado, 4 de outubro de 2008

O Jogo: Náutico 0 X 2 Flamengo

Dois tempos totalmente diferentes! Do "carrossel" ao sufoco, esta foi a saga do Flamengo nos Aflitos.

O primeiro tempo do Flamengo foi a melhor atuação do time nos últimos jogos (e disparado). Toró trouxe a consistência defensiva que faltava e o meio campo impressionou pela constante movimentação. Léo Moura caindo pela esquerda, Juan pela direita (o que já é normal), Kléberson, Ibson e Paraíba também alternando os lados do campo. Foi uma movimentação enlouquecedora e que confundiu a marcação alvi-rubra.

A presença de Toró além de acertar a marcação, liberou Ibson e Kléberson, que puderam atuar na posição que gostam: segundo volante (marcando e apoiando o ataque). O outro "substituto", Vandinho, teve uma ótima movimentação e mostrou diferenças gritantes ao "substituído" Josiel. Mostrou melhor ritmo de jogo e uma presença física que dificultava a marcação dos três zagueiros do Timbu.

Mas apesar de boa, a atuação não foi perfeita. Ibson e Kléberson subiam ao mesmo tempo (e junto com os dois laterais) o que deixava o sistema defensivo vulnerável e sobrecarregou Toró. Além disso, a quantidade de passes errados foi uma enormidade. Passes e chutes. Isto prejudicou de forma considerável e foi refletido pelo magro 1X0 no primeiro tempo.

Já a segunda etapa... foi digna de filme de terror. O Flamengo cansou e pregou em campo. A movimentação acabou e os contra-ataques simplesmente não existiram. O Náutico cresceu, inflado pela torcida, e mostrou o porquê da sua posição na tabela. Perdeu várias chances de gol (inclusive um pênalti) e apesar da pressão não conseguiu fazer Bruno fazer uma defesa difícil sequer.

Chutaço de Léo Moura! Mais três pontos na conta e uma esperança de atuações similares às do primeiro tempo. Haja coração para o restante do campeonato. Se o Hexa vier vai ser na base da raça e do coração. VAMOS FLAMENGO! VAMOS SER CAMPEÃO!

Escrito por Marcus Kimura
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Pré-Jogo: Náutico X Flamengo

Um Hexa no caminho do Hexa!

Neste sábado de rodada pré-eleições o Flamengo terá pela frente na sua luta pelo hexacampeonato o único time hexacampeão pernambucano da história. "Hexa é luxo!" dizem os torcedores do Timbu e sonham os rubro-negros.

O Náutico, que vem de um empate contra o "novo" líder Palmeiras nos Aflitos, entra em campo pressionado pela tabela. Apenas 3 pontos o separam da zona de descenso e tem enfrentado um sequência dura de jogos (Palmeiras (C), Flamengo (C), São Paulo (F) e Sport (F)).

O técnico Roberto Fernandes deve mandar a campo a seguinte formação:

Eduardo; Everaldo, Vágner Silva e Adriano; Ruy, Hamilton, Derley, Paulo Santos e Alessandro; Kuki e Clodoaldo.

O alvi-rubro pernambucano atua no esquema 3-5-2 e tem como principal destaque o poder de marcação. Roberto Fernandes implantou um sistema com ênfase na marcação e saídas rápidas pelas alas, com os dois "carequinhas" Ruy pela direita e Alessandro pela esquerda.

Como destaques individuais podemos destacar o goleiro Eduardo, o ala direito Ruy "Cabeção" e o atacante Kuki.

O goleiro Eduardo é o ponto forte da defesa e transmite bastante segurança aos companheiros. Tem um histórico de confusões do tempo em que atuava pelo Atlético-MG, mas nos últimos tempos a experiência parece ter feito bem ao temperamento explosivo dele.

O ala direito Ruy é a principal arma ofensiva. Um dos melhores laterais direito do campeonato (1o. colocado no Bola de Prata da Placar para a posição), tem liberdade para chegar ao ataque, sendo coberto por um dos volantes. Atua com um estilo parecido ao Juan do Flamengo, com subidas constantes, alternância de lado e pouco cuidado defensivo.

O atacante Kuki é o ídolo. Maior artilheiro dos últimos anos, é idolatrado pela torcida e a referência no ataque do Náutico. É rápido e tem boa finalização. Mas tem um porte físico pequeno e uma idade avançada.

Pelo lado rubro-negro, o treinador Caio Jr resolveu mexer no time após a dramática vitória contra o Sport. Motivado pela contusão do Éverton e pelas péssimas atuações de Josiel, Toró e Vandinho entram no time. Ele deve mandar a campo a seguinte formação:

Bruno; Jaílton, Fábio Luciano e Ronaldo Angelim; Léo Moura, Ibson, Toró, Kléberson e Juan; Marcelinho Paraíba e Vandinho.

A entrada de Toró me parece acertada. O time ganha pegada no meio com um jogador que efetivamente marca, ao invés dos "cercadores" Ibson e Kléberson. Isto libera os dois últimos a subirem com mais frequência ao ataque, ocupando uma "zona morta" do esquema antigo. Outro benefício fica pelas laterais. Juan e Léo Moura ganham esta proteção "extra".

A outra mudança também parece acertada pelos dois jogadores, o que sai e o que entra. Josiel (o que sai) não conseguiu mostrar o futebol de artilheiro do Brasileiro que o consagrou e a pressão aumentava de forma exponencial a cada erro. Já Vandinho (o que entra) é um predestinado. Fez o segundo gol dele com a camisa rubro-negra e pela segunda vez entrando no decorrer da partida. Merece esta chance e espero que tenha uma sequência de jogos para mostrar seu valor e gols (já fez 29 gols este ano).

VAMOS FLAMENGO!

Escrito por Marcus Kimura
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domingo, 28 de setembro de 2008

O Jogo: Flamengo 2 X 1 Sport

Queremos Raça! Foi na Raça! Debaixo de chuva! 3 pontos e o sonho do Hexa ainda vive!

Mais uma vez Caio Jr repetiu a escalação e mais uma vez o time jogou mal. O Sport veio pro Rio para bater e, se possível, marcar algum gol, embora o empate já fosse um grande resultado. Quase conseguiu. Fez um gol na falha de Bruno que saiu mal do gol e por muito pouco não levou 3 pontos pra Recife.

Durante todo o jogo o Flamengo sofreu com a forte marcação do rubro-negro pernambucano. O time batia na “parede” e as poucas jogadas saiam de cruzamentos na área. Josiel, mais uma vez, esteve mal e foi facilmente dominado pelo trio de defesa adversário. Não conseguia fazer o trabalho de pivô e tinha uma notória inferioridade no jogo aéreo.

O posicionamento do time deixou claro o vazio que existe no meio. Everton e Paraíba caem pelos lados e Ibson/Kléberson tem um trabalho redobrado de marcação pela ausência de volantes de contenção e acabam subindo com menos freqüência. Isto deixa um vazio no meio, que aliado a um inefetivo e desentrosado Josiel, agravam a criatividade do time.

As mudanças pouco alteraram o panorama do jogo. O time mostrou muito disposição, principalmente no início dos dois tempos e no final do jogo, e isto foi primordial para a virada. Outro fator de destaque foi Vandinho. Em pouco mais de 25 minutos fez mais que o Josiel em 3 partidas: assistência e gol. Quem merece uma seqüência de jogos?

Valeu pelo resultado e pelo espírito do time. O jogo ganha um valor muito maior do que 3 pontos. É o sonho vivo e o topo já está logo ali. VAMOS FLAMENGO!

Escrito por Marcus Kimura
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