sábado, 15 de março de 2008

Dó, Ré, Mi, FLA

Sossego

O destempero dos jogadores do Flamengo mostrados nos últimos jogos (principalmente entre Souza e Ibson) mostra que o time precisa sossegar. Para isso, não importa o resultado da partida contra o Botafogo que será realizada amanhã. O jogo da semana (e talvez uma das partidas do ano) para o Rubro-Negro é o duelo contra o Nacional pela Libertadores, de quarta-feira.

O time precisa de uma vitória convincente para continuar sonhando com o título sulamericano. Contra o Botafogo o ideal é colocar 11 reservas em campo para mostrar que a equipe está pouco se lixando para o timeco de chorões e que não está nem aí para a 'revanche' dos alvinegros. A guerra e o foco dos rubro-negros tem que ser direcionados para o jogo de quarta-feira.

E acredito que o time reserva tenha plenas condições de vencer o Botafogo neste domingo. Senão me engano eles fizeram isso contra a gente em 95. Levaram a melhor jogando sem titulares, enquanto o Flamengo estava completinho e precisando do resultado positivo. Então, tá na hora da gente devolver na mesma moeda e fazer com que essa partida seja a nossa revanche. Aí estaremos totalmente sossegados para o duelo contra o Nacional.

A trilha sonora do post de hoje não poderia ser outra, já que neste dia 15 de março faz 10 anos que um dos maiores gênios da nossa música morreu. Polêmico, hilário, maluco, chapado, imprevisível, irreverente, irônico, sarcástico e extremamente talentoso, Tim Maia era um monstro. Em todos os sentidos. Compositor de primeira, autor de diversos clássicos e dono de uma voz poderosíssima, com certeza ele sempre será um dos maiores nomes da música brasileira.

Abaixo, colocarei dois vídeos do saudoso Tim Maia. Um dele cantando o hino do Mengão e outro interpretando uma de minhas músicas prediletas, Azul da Cor do Mar. Obrigado por tudo, Tim. Apesar de você ter sido torcedor do América, a vitória de amanhã é pra você.








Santista de nascimento e flamenguista de coração, Fábio Martins escreve também no Cotidiano Ranzinza. Ainda não leu a biografia de Tim Maia escrita pelo Nelson Motta, mas promete fazer isso o quanto antes.
Nunca seria adepto da Universo em Desencanto, mas adora os dois volumes do disco Racional.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Enchendo Lingüiça

Pai Futebol Clube

Meu currículo de pai não é pra qualquer um não. Talvez seja a única coisa que me faça bater no peito e afirmar com toda convicção "EU SOU O CARA!".
Já paguei todo tipo de mico por causa dos meus filhos. Por eles eu já cantei Roberto Carlos na festinha do Dia das Mães na escola, já dancei com o Ronald Mac Donalds no Hopi Hari e já vesti a camisa do Palmeiras numa pelada Pais x Filhos. Só não me fantasiei de Papai Noel, porque o porte físico não condiz. Tô mais pra duende.

Lembro de um domingo, logo cedo, meu sogro, a quem chamo carinhosamente de "meu véio", me ligou perguntando se eu queria ir ao jogo do Palmeiras. Eu não estava nem um pouco animado, mas meu filho Igor, na época com 5 anos, me escalou para o primeiro perrengue do dia:
- Pai, quero ir!
Fazer o quê, né? "tem que participar". E fomos.
Já no estádio, antes de subir para as arquibancadas, meu filho percebeu uma fila enorme de crianças uniformizadas (assim como ele) que estavam aguardando o chamado para entrar em campo com os jogadores. Perrengue nº2:
- Pai, quero ir!
E me ponho a esperar na fila, com umas cem crianças, aguardando o tiozinho a pô-las pra dentro. Já no portão de acesso aos vestiários, vi que o Igor tava nervoso. Deu um "tchau pai" e se picou lá pra dentro. Fui pra arquibancada pra ver a tal performance. As crianças começaram a pisar no gramado. Além das cem da fila, devia ter mais duzentas lá dentro. Mas coração de pai não se engana. Eu tinha certeza que acharia meu filho em campo. E achei! Em seguida vieram os jogadores.
Igor segurou na mão de um Zé-Ruela, camisa 10 e partiram pra tal foto que nunca sai no jornal.
Novamente desci até o portão para resgatar meu filho que voltou radiante:
- PAI, FOI MUITO MANEIRO!
E pulou num abraço de cumplicidade, daqueles que vão ficar pra nossa história.

Bola rolando. Uma peladinha sem maiores atrativos, 4x0 sem emoção. Mas vibrei fervorosamente a cada gol do Verdão, minha alegria era ver meu Porquinho feliz! Saímos do estádio empolgadíssimos cantando "eu-eu-eu! São Caetano se f @#$%".

E foi assim que meus filhos começaram a se interessar por futebol, torcendo pelo o Palmeiras. Eu nunca me preocupei com isso. Mesmo muito antes de eu pensar em voltar a morar no Rio de Janeiro, eu tinha a certeza de que o destino se incumbiria de corrigir esse pequeno desvio.

O que fatalmente aconteceu e hoje somos ainda mais felizes.




Tatá acha um absurdo pagar vinte pratas por uma geral no Maraca pra assistir um monte de Cardoso Moreira. Em forma de protesto, compra sem um pingo de constrangimento ou remorso vários produtos piratas, como camisas, bandeiras, bolas e outros badulaques. FlaTV nem pensar! Só se tiver como puxar um gato. Tem um camarada que é gari da Comlurb que lhe presenteou com um chapéu laranja da empresa.

terça-feira, 11 de março de 2008

O Vermelho e o Preto

Se você fosse técnico do Flamengo, qual seria seu time titular? Seu esquema seria baseado em que? No apoio dos laterais? Na centralização de jogadas em um jogador? Seria uma retranca? Por que começo a minha coluna cheio de perguntas?

É que gostaria de tentar mostrar a dificuldade que um treinador tem para montar sua equipe, ainda mais um elenco como o do Flamengo com tantos jogadores bons, não deve ser fácil escalar um meio campo que tem Cristian, Jonatas, Gavilan, Kleberson, Ibson, Marcinho e Renato Augusto.

Eu não tenho um time titular montado, eu tenho dúvidas, hoje escalaria o Flamengo de duas maneiras, algumas alterações nas peças, mas o mesmo esquema do Joel, com Bruno, Leo, Fábio, Ronaldo, Juan, Jonatas( Gavilan para jogos fora de casa), Ibson, Kleberson, Renato, Maxi ou Tardelli e Souza.

Acredito que fora de casa contra times que vão para o jogo, o Flamengo tem que colocar o Gavilan, aumentar o poderio defensivo, colocar ali um especialista, e não perder força ofensiva, porque temos que vencer fora de casa também. E no ataque não sei quem escalar como segundo atacante, o Maxi é mais rápido, porém prende demais a bola, e o Tardelli parece meio displicente, mas tem melhor finalização.

E para vocês qual a melhor escalação? Ou o melhor esquema tático? Se fosse o Joel o que fariam para o Flamengo mostrar seu melhor futebol?


O vídeo da semana é o título do Rio-São Paulo de 1961.
Saudações Rubro-negras
Rafael Carioca


segunda-feira, 10 de março de 2008

O Flamengo não é pequeno!

Por mais que a imprensa uruguaia tenha esculachado o Flamengo, por mais que o time não tenha jogado nada, o Flamengo NÃO é time pequeno!

Deve até ser o contrário... Acho que o Flamengo é tão grande que de vez em quando acontece uma sobrecarga e ele pifa...

Ano passado, contra o Defensor foi a mesma coisa! Em 2004 contra o Santo André, idem. Ninguém (nem jogador, nem técnico, nem dirigente, nem comentarista e muito menos torcedor) soube justificar essas derrotas...

Para mim elas se comparam apenas à final da Copa do Mundo de 1998. E duvido que alguém considerasse o Brasil um "time pequeno".

Cansei de derrotas inexplicáveis! Faltou união, coisa que era tão falada no Flamengo no começo do ano... Parece que todo mundo queria se isentar de culpa no placar...

Além disso, que falta que o Renato Atômico faz na Libertadores! Ele era a única arma para o jogo parado... Espero que o seu xará Renato (Augusto) faça o seu papel a partir de agora...

O que parecia ser uma classificação fácil, como a do ano passado, está ameaçada!! Não quero ser terrorista, mas já não sei até que ponto ainda "dependemos só de nós"...

SRN,

Joanna

domingo, 9 de março de 2008

Faraó Rubro-Negro

Precisamos melhorar.

Pois é, depois de um início de ano arrasador no estadual, as críticas se confirmaram, pois o estadual é realmente fraco e não serve como parâmetro.

Vencemos quase todas as partidas no estadual, só perdemos com o time reserva para o Fluminense. Mas quando chegou a hora da verdade, empatamos com um time fraco no peru, ganhamos roubado do cienciano no maracanã, e perdemos por bobeira nossa para o Nacional no uruguai. Para a libertadores, precisamos melhorar e muito!!

Além dos erros infantis do Toró, Léo moura e Fábio Luciano, O Joel também tem sua parcela de culpa, pois o time não parece um time de libertadores, muito aberto e sempre sem um meia de ligação.

Jônatas sempre fala que prefere atuar como primeiro volante, acho que ele é melhor que os que atuam de primeiro volante. Marcinho não é atacante, e sim meia, mas quando atua, atua como atacante. Renato augusto também.
Isso sem falar que nunca jogamos com um atacante fixo na área.

E o Maxi? eu particularmente gosto muito desse jogador, para a libertadores acho que ele pode ajudar muito. Mas nem no banco ele fica.

Acho que está na hora de mudar um pouco o pensamento e a tática do time para melhorarmos.

Abraços e SRN