sábado, 9 de fevereiro de 2008

Dó, Ré, Mi, FLA

Sai da minha aba

O Flamengo está prestes a fechar uma das piores contratações de sua história. Sabe aquela história de que errar é humano e insistir é burrice? Então, Kleber Leite está mostrando ser uma verdadeira mula. Essa possibilidade de contratar o Romário é de uma estupidez inaceitável.

Pela primeira vez em décadas o Flamengo tem reais condições em ganhar a sua segunda Libertadores e pode colocar tudo a perder por causa de uma provocação estúpida ao seu maior rival. Na boa, oas vascaínos devem estar comemorando a possibilidade de se livrarem desse câncer que é o Romário.

O Baixinho já teve sua passagem pelo Flamengo e, além de conquistar um mísero Campeonato Carioca, deixou o clube com uma dívida astronômica e recebe salários do Mengão até hoje, por causa da irresponsabilidade de Kleber Leite e Edmundo Santos Silva. A passagem dele pela Gávea deveria ser esquecida, mas por causa da demência do KL ele pode voltar para tumultuar novamente o ambiente.

Ou você acha que um grupo unido, mesmo com atrasos salariais, que se priva de regalias, se concentra durante dias para conquistar um objetivo, treina incansavelmente para conquistar a Libertadores e deixa o estrelismo de lado vai aceitar um jogador que não treina, não concentra, faz o que quer, não tem comprometimento com o clube ou com os companheiros de equipe e recebe salário alto em dia?

Na boa, Romário é um ex-jogador em atividade há pelo menos cinco anos. Sua última passagem pelo Vasco é uma piada sem graça e ele não tem mais nada a acrescentar para o futebol. Se o Baixinho realmente for rubro-negro, então dê uma demonstração de amor ao Flamengo: Fique no vasco. Sinceramente, Romário, não aturo mais você.

Fábio Martins é santista de nascimento e flamenguista de coração. Escreve diariamente (que mentira...) no Cotidiano Ranzinza e nutre uma paixão fulminante pelo clube mais popular do Brasil (do mundo né?). Irá expressar aqui as alegrias, frustrações e esperanças que o Mengão lhe proporciona todos os dias.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Enchendo Lingüiça

Brincadeira de criança

Fevereiro de 2007, sábado ensolarado em São Paulo. Flamengo e Madureira se enfrentaram em pleno Carnaval. Como não sou chegado à folia de Momo, resolvi dar uma chegada na Fla-Sampa com meus dois filhos.
Talvez tenha sido o menor público no Villa Bela, desde que a nossa turma se instalou por lá. Umas vinte pessoas no máximo.
O Mengão tomou uma chinelada histórica do Madureira por 4x1, mas nem doeu. Devolvemos o mesmo placar com direito ao caneco da Taça Guanabara.

Levei a mesinha de botão das crianças, para que eles me deixassem assistir a peleja em paz.
Como o jogo pela televisão tava muito ruim, resolvi jogar botão com os moleques. Desde a minha infância até hoje, sou apaixonado por jogo de botão. Fico horas jogando com meus filhos. Costumo dizer que é o Playstation lá de casa.

Mas o jogo tava muito ruim. Só dava Madureira. Meu grande amigo Edmar se aproximou da mesa e lançou o desafio:
- A de fora é minha.
- Só se for agora! respondi.
E assim como o Flamengo naquela tarde, as crianças não viram mais a cor da bolinha. Gentilmente ofereci os botões do Mengão e fiquei com o time do Galo mineiro.
- Vamos reeditar os anos 80! Combinamos.

Foi difícil ganhar do Edmar. O cara me deu um trabalho danado. O Mozer tava endiabrado, não errava um chute de longe. Mas a dupla Reinaldo e Éder deu conta do serviço.

Nossa partida tava equilibradíssima e tensa. Tinha mais gente olhando para a nossa partida do que prestando atenção na televisão. As crianças, coitadas... Nem lembro onde foram parar.

- Prepara, Mozer vai chutar.
- Tô preparado.
- GOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLL !!!!!!!!
- Olha aí o Palhinha, lança Éder no ataque, vai arriscar sem ângulo. Prepara.
- Pode chutar.
- GOLAÇOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!

Final: Galo 16x15 Urubu. Naquele dia, nada deu certo para o Flamengo. Nem no botão. Mas pra mim foi ótimo. Foi ali que comecei a me tornar um grande amigo do Edmar. Mais uma amizade entre tantas outras que fiz na Fla-Sampa.

E aí, parceiro?! Quando vai querer a revanche?

Saudações Rubro-Negras!

Um grande abraço do Tatá.

Mesmo que seja pelo rádio, Tatá sempre acompanha os jogos do Flamengo vestido com o Manto Sagrado. Adora se exibir vestindo uma camisa que ganhou do Zico, quando foi gandula na infância. Ama macarrão com salsicha.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ AMIGO!!!


Ia escrever sobre outra coisa, mas não me contive ao ouvir (e ver) o Galvão Bueno mais uma vez zoando o Arnaldo César Coelho.

Estavam transmitindo IRLANDA X BRASIL de Dublin, quando no intervalo Galvão fez uma pergunta ao Arnaldo, seguida de uma observação sobre o país e sobre o fato de ser terra natal do U2. Foi quando o Arnaldo virou-se e disse com os olhos arregalados de surpresa que o U2 era admirado no mundo todo “até aqui na Irlanda”.

Pô Arnaldo....me ajuda aí cara. O U2 é, ao lado do Rugby e da GUINNESS, um dos produtos nacionais da Irlanda. Só faltava não gostarem.

Por isso Galvãozão não perdeu tempo. Deu várias gargalhadas. “Até aqui gostam do U2 Arnaldo? Até aqui na terra natal deles?” E ria. Cara bom é assim mesmo: levantou ele corta. Por isso que o Galvão Bueno é o maior narrador da televisão brasileira. É o Sílvio Santos do esporte. Verdadeiro showman.

Isso sem contar nas milhares de gafes que comete, nos mais diversos tipos de esporte. Na F-1, por exemplo: GP de Interlagos, 2007, Hamilton chegou com o título da temporada nas mãos. Precisava de um 5º lugar, sei lá, não me lembro ao certo. De repente lá pela 10ª volta a câmera da GLOBO pega uma imagem do carro do Hamilton quase pifando, Galvão emenda: “Ih amigo, olha o Hamilton. Vai parando, vai parando, vai parando. Vai perder o título, amigo”. Aí o carro do cara dá umas engasgadas e começa a andar de novo. Uns 3 minutos depois, a mesma imagem, e o Galvão foi à loucura: “Que azar!!! Olha o Hamilton de novo....vai perder o título. Vai parando. Vai parando”. Nessa hora ele percebeu que era o replay. E deu risada.

Acho que ele já se conscientizou que é um personagem. Isso explica as risadas depois das gafes, tão comuns. Antigamente ele ficava em silêncio. Um silêncio meio constrangedor. Agora ele ri. Bom pra ele. E bom pra quem assiste, que também se diverte.

Sei que sou avis rara e que a maioria do pessoal detesta o Galvão. Dizem que ele é chato. Que fala demais. Que não entende nada de futebol (isso eu até acredito, afinal ele defendeu a convocação do Léo Moura). Pode até ser verdade, mas duvido que os mesmos que falam isso não deram risada daquele vídeo em que ele esculacha o Pelé, que não parava de falar um segundo na transmissão.

O cara tem tanta história que podia ficar aqui até amanhã escrevendo sobre elas, mas, deixa pra outro dia. Sexta feira tem desfile das campeãs com a TOM MAIOR, 5ª colocada, saindo por volta das 00:30. Sábado é dia da tradicional FEIJOADA DA FLA-SAMPA e de rever amigos.

Aliás, pra não dizer que não falei das flores, como que o Léo Moura conseguiu tomar um drible daqueles de um boleiro irlandês, com corpinho e cinturinha de jogador de Rugby? Ta certo que ele é um nada na marcação, mas tomar drible da vaca de gringo durão já é demais!

VEMO-NOS.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

O Vermelho e o Preto

Terça feira de carnaval, a cidade de São Paulo deve receber de volta seus filhos, normalmente é um cidade meio fria com relação ao carnaval. Em boa parte das cidades temos blocos de rua por todas os lugares, temos desfiles de pequeno e grande porte, mas a cidade de São Paulo se define ao desfile de sexta e sábado e os bailes a noite. Talvez seja muito pouco, mas é uma característica própria.

Fazia muito tempo que não passava o carnaval em São Paulo e agora estou por aqui trabalhando um pouquinho, e botando algumas coisas em ordem. Mas isso deixa pra lá.

Pra mim o carnaval, desfile de uma escola de samba, é a melhor aula de história que existe. Você tem uma aula sobre determinado assunto, com música, com cor, com melodia, com ritmo, e com pouca roupa, desculpa a sinceridade ... rs Essa mistura faz a história ficar interessante, acho que seria um bom exemplo para nossos professores, motiva os alunos, faz ele interagir, não digo colocar a Globeleza pra dar uma aula, mas saber utilizar desses diversos artifícios de entretenimento, prender o aluno positivamente.

Pra falar a verdade, isso que eu falei nem é minha praia, mas é que desde pequeno sou fascinado por escolas de samba, assistia com minha mãe a madrugada toda, ela apaixonada pelo Salgueiro e eu apaixonado por todas, é sério, gosto de todas as escolas.

Comecei a curtir samba no ziriguidum da Mocidade, viajando com Caymmi e o Reino da Palavras feitas pela Mangueira, na Kizomba da Vila Isabel, nas asas da Liberdade da Imperatriz, ano de 1989 que teve os fantásticos Ratos e Urubus da Beija-Flor e a Festa Profana da União da Ilha, chegando com a Mocidade e seu Vira-Virou deixando as águas rolar no seu chuá-chuá, com a Paulicéia Desvairada da Estácio, pegando um Ita no Norte com o Salgueiro, talvez pra mim o último grande samba do carnaval, com o bi da Imperatriz num jegue montado pela Catarina de Médici, com o criador e a criatura na minha Mocidade, com a explosão do universo com a Viradouro, no misticismo da Beija-flor com seus Caruanas, com o tricampeonato, me desculpem os torcedores seus torcedores, da Imperatriz mas com desfiles técnicos que tiraram um pouco a graça do carnaval, o Brasil com "s" ou "z" da Mangueira, e mais um tricampeonato técnico só que com a Beija-flor, não que não seja merecido, mas carnaval é festa é o mesmo que pedir ao jogador de futebol habilidoso deixar de dar um drible pra agradar o verdadeiro rei da festa, carnaval não é pra agradar jurado, é pra agradar o povão da arquibancada, dos camarotes, que fica na arquibancada popular, dos torcedores do sofá que viram as madrugadas e que faço parte, ficando loco por ti América da Vila Isabel, e terminando, até agora, com "as Áfricas" da Beija-flor. Ufa.

Sei que muitos vão falar, pô e a homenagem ao Flamengo, calma amigos eu não esqueci, na verdade meu vídeo da semana ou vídeos tem a ver com esse desfile, com a homenagem aos 100 anos do Clube de Regatas do Flamengo, que por conta da infelicidade dos jurados não ficou em uma colocação mais justa.

Abaixo a homenagem da Estácio de Sá ao centenário do Flamengo, intérprete é o Dominguinhos da Estácio.



Saudações Rubro-Negras

Rafael Carioca

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

CARNAVAL RUBRO-NEGRO

"- Quem um dia experimentou a emoção de SER FLAMENGO nunca mais vai viver outra que se equipare." (Lúcia Veríssimo)

Ganhar do América, que ainda nao pontuou, foi uma obrigação. Os 4 x 0 vieram na sorte, já que o primeiro gol válido (o árbitro anulou um gol legítimo do Souza ainda no primeiro tempo) só saiu aos 30' do 2º tempo.

Aliás, o Flamengo deveria aprender que o campeonato carioca não pode ser levado como parâmetro para a Libertadores.

NÃO QUERO QUE FLAMENGO SEJA CAMPEÃO ESTADUAL!

Não consigo me esquecer da importância irreal dada a este campeonato ano passado, que acabou afundando o Flamengo na Libertadores logo depois do título carioca.

Em compensação, também nao tenho o direito de criticar o Flamengo por estar fazendo sua parte, ganhando as partidas e goleando... Quem imaginou que na 5ª rodada já estariamos classificados para as semi-finais?? Agora é só comemorar a classificação antecipada e escalar nossos SUPER RESERVAS contra o Volta Redonda e o Fluminense, que eles darão conta do recado!

No primeiro tempo do jogo contra o time do Trajano e no jogo contra o Macaé achei muito errado a torcida vaiar o time... Poxa... Qqual o problema em poupar os jogadores em uma partida dessas?? Já não bastou perder o Renato Augusto em uma jogada bisonha em um jogo sem importância alguma? Para que raça nessas horas?

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Faraó Rubro-Negro

Flamengo vence o América por 4x0.

O Flamengo não fez uma boa partida no primeiro tempo. Algumas jogadas com Ibson, Juan e Ronaldo angelim foram as que levaram mais perigo ao gol do América. Além do gol mal anulado do Souza, que cabeceou em posição legal mas o bandeirinha deu impedimento.

Mas no segundo tempo a história mudou, Com a entrada de Obina e Maxi nos lugares de Marcinho e Jailton o Flamengo se tornou mais ofensivo e mesmo com alguns erros de finalização o gol acabou saindo, Léo moura, muito inteligente, saiu do impedimento, recebeu a bola e cruzou para Obina fazer o seu primeiro gol no ano de 2008.

Depois disso o América se rendeu, e Juan acertou um belo chute da entrada da área fazendo o segundo gol. Já era finzinho do jogo mas a estrela de Obina ainda estava para brilhar. Após belo passe do argentino Maxi, Obina girou e acertou um lindo chute no canto esquerdo do goleiro. E no minuto seguinte, Juan veio em velocidade na lateral e cruzou para Obina, sempre ele, fazer o quarto gol do Mengão no jogo.

Juan, Léo moura e Ibson estão se destacando muito no começo dessa temporada, sempre deixando os companheiros na cara do gol. Muitos criticam o Juan, mas é só reparar para ver quantos passes para gol ele dá!

Se tudo der certo, e aqueles que ficarem na reserva ou não forem relacionados para as partidas não criarem problemas internos no grupo, o Flamengo tem tudo para ter um 2008 brilhante. Até agora, a pré-temporada de luxo (como falou o meu amigo Rafael Kury) está indo muito bem.

Semana que vem começam os jogos difíceis contra Fluminense e provavelmente Vasco e ou Botafogo e vamos ver como vai se comportar o time em campo, mas sinceramente, estou muito otimista.

Abraços e SRN.

Faraó Rubro-Negro

Caros amigos Rubro-Negros a minha primeira vez aqui no blog vai ser para contar uma história que alguns amigos já sabem, mas que mostra o tamanho da torcida Rubro-Negra no mundo inteiro.

Sou um Brasileiro muçulmano, descendente de egípcios, e frequentemente vou a mesquita da avenida do Estado na capital paulista.

Pois em um dia de festas para os muçulmanos, data anual da perigrinação a Meca estava eu na mesquita conversando com um tal de Bassam, que é da Libia e vive no Brasil desde 96, falando sobre o futebol nos países árabes e aquí no Brasil, papo vai e papo vem:

Hassan: Estou indo hoje ao estádio.
Bassam: Eu também.
Hassan: Vou ver Flamengo e Palmeiras no Parque Antártica.
Bassam: Também estou indo nesse jogo.
(Eu Já pensando, que pena o cara é Palmeirense, como todos os árabes que vem morar em São Paulo e torcem para times paulistas)
Hassan: Pô que legal cara, mas eu vou na torcida do Flamengo porque sou Flamenguista.
Bassam: Eu também sou Flamengo.

Naquele dia eu fiquei impressionado, o Bassam que nasceu e viveu na Libia e veio ao Brasil em 96 e nunca viveu no Rio, é Flamenguista doente. Depois entendi que a paixão dele começou num amistoso entre Flamengo x Seleção da Libia e deu 2x0 pra seleção da Libia. Nos tornamos muito amigos e mantemos a amizade até hoje. Hassan e Bassam dupla sertaneja da Fla-Sampa (Brincadeira!!).

As vezes nós não imaginamos o tamanho da torcida que temos, mas quando falamos que é a maior torcida do Brasil, isso pode ser pouco.

Abraços e SRN.