sábado, 5 de abril de 2008

Dó, Ré, Mi, FLA

A Amizade

Neste final de semana não tem jogo do Flamengo (reservas contra o Vasquinho é um coletivo de luxo) então vou tomar a liberdade para mudar um pouco a a sugestão do Tatá e, ao invés de falar sobre a minha primeira ida à Fla-Sampa, comentarei sobre a 1.ª Feijoada da Fla-Sampa. Foi um evento inesquecível, em uma época onde nos preocupávamos apenas em preservar a amizade entre os rubro-negros que viviam em São Paulo.

O motivo da reunião sugerida pelo Vinicius (fundador e ex-presidente) é porque estava sendo disputada a Copa do Mundo da Alemanha (era 2006) e o pessoal estava com saudades de reunir a galera para falar sobre o Mengão.

O horário combinado era 13h no Bar Samba, na Vila Madalena, perto da casa do Rafael Carioca (folgado como sempre). Fui bem mais cedo porque queira dar um pulo no Stand Center (ô saudade...) para comprar o meu I-Pobre de 1 giga. Jubão passou na Paulista e me deu uma carona. Marcamos de encontrar o folgado carioca num boteco perto da casa dele para assistir o segundo tempo de Alemanha x Suécia. Foi um bom jogo, bem disputado e os alemães passaram pelos suecos por 2 x 0.

Fim de jogo, nos dirigimos para o bar. Vinícius e Paulinho Meu Querido já estavam no local para recepcionar a galera. Logo em seguida, chegou Tatá com seus dois maravilhosos filhos Igor e Otto (que estava dormindo no colo do pai). Este foi, aliás, o dia em que conheci o Tatá. Lembro muito bem dele pedindo uma cachaça para abrir o apetite e explicando para o Igor o desenho do prato da feijoada, o porquê da fatia de laranja e por aí vai...

Depois foi chegando o pessoal, todo mundo com o Manto Sagrado, e o samba de roda começou. O grupo chegou a torcar o hino do Flamengo umas três vezes. O clima era o melhor possível, com todo mundo confraternizando, cantando junto e rindo bastante. Para se ter uma idéia da animação, do nada me aparece uma japonesa (essa da foto) que era a aniversariante do dia, beijando a bandeira do Mengão, subindo na mesa e dançando com o povo... Fantástico.

O auge aconteceu durante a partida Argentina x México. Estava vendo o jogo ao lado do casal Alexandre e Edda e os mexicanos abriram o placar. Foi a única vez que o samba parou. Todo mundo comemorando o gol que os hermanos sofreram... Mas logo depois eles empataram e viraram na prorrogação... O samba voltou e a curtição também. Foi um dia inesquecível para a torcida, onde a amizade estava acima de tudo e era apenas aquilo que nos importava. Um dia e um pensamento que estão cada vez mais distante da Fla-Sampa de hoje.



Fábio Martins escreve diariamente no Cotidiano Ranzinza. Não gosta de feijoada, mas estará presente em todas as vezes que um membro antigo da Fla-Sampa realizar um evento como este

Um comentário:

João Tatá disse...

Nem me fale em cachaça... ontem tomei uma que foi paulada na moleira!