sábado, 2 de fevereiro de 2008

Dó, Ré, Mi, FLA

Bandeira Branca

O Flamengo entra em campo neste sábado contra o América lutando para manter os 100% de aproveitamento que conquistou até agora no Campeonato Carioca. E tem motivos de sobra para acreditar que manterá este índice por ser infinitamente superior ao adversário, que até o momento não somou um mísero ponto na competição.

O torcedor deveria ir ao estádio já pensando na classificação antecipada para as finais da Taça Guanabara. Mas não. Ao invés disso, ele prefere se armar e pensar em destruir o Engenhão, pelo simples motivo dele ser administrado pelo Botafogo. Um pensamento medíocre e uma pobreza de espírito inadmissível.

O resultado desta tremenda boçalidade já começa a causar enormes prejuízos no já combalido cofre rubro-negro. O clube mandou imprimir 200 mil folhetos para conscientizar a nação e está implorando pelos meios de comunicação para torcida não fazer nada, pois qualquer atitude depreciativa contra o estádio refletirá contra o Flamengo.

Não dá para entender o que se passa na cabeça do torcedor que mesmo com o time com um retrospecto perfeito (o pior resultado é uma vitória de 1 x 0 contra o modesto Macaé) ele vá ao estádio pensando em destruir ao invés de comemorar a boa fase que o time vive. Há quanto tempo não temos um começo de ano tão bom quanto este de 2008? Com uma base sólida, reforços contratados com coerência e um elenco com reais condições de ganhar a Taça Libertadores? Portanto, vamos pensar na conseqüência dos nossos atos, por favor.

Um simples jogo contra o América passou a ser um jogo de redenção. Da torcida rubro-negra, dando uma lição naqueles que esperam o pior dos flamenguistas ao não danificar o Engenhão; do próprio time, que passou por certa dificuldade em sua última partida e tem tudo para dar um show logo mais e do estreante Diego Tardelli, que pode apagar sua fama de indisciplinado e formar uma ótima dupla de ataque ao lado do Souza.

O título desta coluna é Dó, Ré, Mi, FLA. E para ilustrá-la, o post semanal sempre levará o nome de uma música que tem a ver com a fase que o time vive no momento. Então, como hoje é sábado de carnaval, nada mais justo repetir aqui os versos imortalizados por Dalva de Oliveira. Portanto, “bandeira branca, eu peço paz”.

Fábio Martins é santista de nascimento e flamenguista de coração. Escreve diariamente (que mentira...) no Cotidiano Ranzinza e nutre uma paixão fulminante pelo clube mais popular do Brasil (do mundo né?). Irá expressar aqui as alegrias, frustrações e esperanças que o Mengão lhe proporciona todos os dias.

5 comentários:

Rafael Lima Simões disse...

Boa coluna, mas sobre a torcida destruir eu achei um certo exagero, muito pela imprensa. No tópico que teve a ameaça era um monte de fake falando que ia quebrar tudo, normalmente fake é um nerd de merda que não sai de casa, e a imprensa não noticiou a parte da torcida que foi contra, que não aceitou isso, que achou ridícula tal atitude.

Então se polêmica vende, tentem ter cuidado ao comprar.

Mais uma vez, bela coluna e até mais.

Rafael Lima Simões disse...

PS: que fotinho bichística.

Hassan Kishk disse...

Boa Coluna Fabio....Gostei do post!!
parabéns :)

Hassan Kishk disse...

Boa Coluna Fabio....Gostei do post!!
parabéns :)

João Tatá disse...

O que me deixou revoltado foi a imprensa pabanizando a torcida do Flamengo por ter se comportado bem no Engenhão. Poxa! Como se, civilidade e educação fossem qualidades em um ser humano. Quando na verdade é o mínimo que se espera de um bípede racional.

No mais, VIVA O OBINA!!!

Mandou bem, Fábio. Gostei da coluna.