segunda-feira, 3 de março de 2008

O 1º jogo é inesquecível

Até hoje tenho vergonha de dizer que antes de 1999 eu nunca havia pisado em um estádio. Mas depois daquele fatídico dia, não tinha como eu não ser flamenguista!

Era um Corinthians x Flamengo, válido pelo torneio Rio-São Paulo. Mas não era apenas mais um Corinthians x Flamengo.

Fomos ao Pacamebu: eu, meus pais, meu irmão, uma amiga, a mãe dela (até ai todos Flamengo) e o irmão dessa mesma amiga (um vascaíno, sem ofensas, que disse ter ido apenas assistir ao Romário).

Mas coisas incríveis aconteceram naquele jogo. Parecia até que o Flamengo sabia que era a minha primeira vez em um estádio. Não bastou o placar de 3 a 0, mas também tive direito a presenciar aquele que Romário considera o gol mais bonito de sua carreira - sim, o famoso elástico no Amaral. E não parou por aí!

Como se não bastasse, eu nunca mais vi uma torcida adversária aplaudindo e gritando o nome de um jogador do outro time. E nem um torcedor (no caso o irmão da minha amiga) pedir a bandeira do time rival para balancar no carro após o jogo...

Eu sei que não é a hora do Romário voltar ao Flamengo (muito menos como jogador), mas eu devo muito pelo que ele me proporcionou naquele dia.

Obrigada Romário! E obrigada Flamengo!

3 comentários:

Fábio Martins disse...

A vinda desse ex-jogador em atividade poderá trazer graves conseqüências ao elenco do Flamengo. Ou algum atleta do atual elenco vai continuar levando na boa o fato de receberem salários atrasados (o de dezembro foi pago sexta-feira) enquanto o bonitão receberá em dia? Será que uma ação trabalhista não é o suficiente? Porque o clube atrasará novamente o salário dele e ele buscará (com razão)seus direitos na justiça... Essa diretoria não aprende mesmo...

Espero que o clube tenha feito algum tipo de homenagem ao aniversariante de hoje. Este sim deveria ser tratado como um Deus por essa diretoria incompetente.


Feliz aniversário, Zico. Parabéns pelos 55 anos de vida e obrigado por me ensinar a amar o maior clube de futebol do mundo.

João Tatá disse...

Também carrego com orgulho no meu currículo de torcedor, aquele gol ao vivo.
Uma pena o Romário não ter parado na hora certa e com dignidade.

Todo peixe é muito bom, mas depois que passa do tempo, fede pra caramba.

Rafael Kury disse...

Olha Joanna! Realmente, esse foi um jogo inesquecível! Tive a honra de assistir aquele gol, bem de pertinho... com a visão privilegiada do Tobogã!

E confesso que mesmo hoje em dia, caso ele não jogasse no vasquinho, iria a um jogo para assisti-lo (ou melhor, para assistir o que restou dele... mas eu iria)!